sexta-feira, 9 de julho de 2010

A "Besta" Apocalíptica

A figura da besta, descrita por João Evangelista no último livro que faz parte da Bíblia, intulado "Apocalípse", é um simbolismo do desregramento a que há de atingir o vosso mundo, conjungando-se a todas as paixões inferiores e formando uma só consciência coletiva, composta das criaturas invigilantes. Simboliza um comando pervertido, ou seja a dominação por parte de um grupo que submeterá aos seus caprichos determinada quantidade de seres.(...)
A Besta apocalíptica representa, pois a alma global e instintiva de todas as manifestações desegradas: ela age sorrateiramente sobre as criaturas negligentes e sempre lhes ajusta as emoções contraproducentes, a fim de as incentivar para a insanidade, a corrupção e a imoralidade geral. O reinado da Besta, como o de Satanás, implica na existência de súditos, que são os gozadores das bacanais lúbricas dos sentidos humanos e das paixões aviltantes, herdadas do animal.
(...) É o momento em que os costumes, as convenções e as tradições comuns, que demarcam o pudor e a honestidade, se inverterão, sendo levados à conta de concepções obsoletas e de preconceitos tolos, diante da pseuda emancipação do século. Sob rótulos pitorescos e terminologias brilhantes, as maiores descrepâncias de ordem moral são aceitas como libertação filosófica ou nova compreensão da vida!
(...) Sob o fascínio da Besta, os seres cultuam as maiores aberrações e as elevam à categoria de conceitos de emancipação superior! Infelizmente, as recordações do passado têm-nos provado que "a história sempre se repete" e, atualmente, com maior responsabilidade humana, porque a dissolução de costumes, dos vossos dias, está muitíssimo comprometida devido a já conhecerdes a figura de Jesus e os seus conceitos evangélicos, referentes à castidade e à pureza de sentimentos.
(Autor: RAMATÍS)